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Medicina Integrativa no Tratamento das Dores crônicas

  • Foto do escritor: Gisele Suzigan
    Gisele Suzigan
  • 1 de jun.
  • 3 min de leitura
As dores musculares, especialmente no bíceps femoral — um dos músculos posteriores da coxa — são cada vez mais prevalentes entre a população idosa. Com o avançar da idade, é comum o enfraquecimento muscular, a redução da elasticidade dos tecidos e o aumento da rigidez articular, fatores que contribuem para o surgimento de dores nessa região. Quando não tratadas adequadamente, essas dores podem irradiar para estruturas vizinhas, como o joelho, afetando diretamente a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida do idoso. Nesse contexto, a medicina integrativa apresenta-se como uma abordagem valiosa, ao reunir terapias convencionais e complementares, proporcionando um cuidado mais humanizado, seguro e eficaz.

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 Papel da Enfermeira na Medicina Integrativa

No meu exercício profissional, percebo que a enfermagem desempenha um papel essencial na abordagem integrativa da dor muscular, especialmente no idoso. A minha atuação vai além do cuidado técnico — procuro sempre olhar o paciente de forma humanizada e ampliada, considerando os aspectos físicos, emocionais e sociais que influenciam o seu estado de saúde.

Tenho observado ótimos resultados com o uso da eletroestimulação, especialmente quando integrada à terapia integrativa e holística. Esta abordagem promove alívio da dor, relaxamento muscular profundo e reequilíbrio energético, contribuindo para uma recuperação mais harmoniosa e centrada na totalidade do ser — corpo, mente e espírito.

Na minha prática, sigo uma atuação consciente e integrativa que inclui:

  • Avaliação energética e funcional do paciente, considerando não apenas a intensidade da dor, mas também o impacto emocional e espiritual que essa dor pode representar;

  • Aplicação personalizada da eletroestimulação, respeitando a individualidade bioenergética de cada pessoa, ajustando parâmetros técnicos como intensidade, frequência e tempo de exposição com base em protocolos integrativos;

  • Monitorização sensível e contínua da resposta terapêutica, com atenção às mudanças subtis no humor, sono, disposição e expressão corporal, além dos dados clínicos. Integro também a aromaterapia nesse processo, utilizando óleos essenciais com propriedades calmantes, analgésicas ou revitalizantes, que auxiliam na regulação emocional e amplificam os efeitos terapêuticos da intervenção, especialmente em idosos que apresentam dores associadas ao stress ou à ansiedade.

  • Promoção da autonomia e do autocuidado consciente, encorajando o paciente — especialmente o idoso — a desenvolver uma escuta ativa do próprio corpo, reconhecendo sinais de equilíbrio ou desequilíbrio físico, emocional e espiritual. Neste processo, integro práticas como a respiração consciente, utilizando métodos como a técnica 4-7-8 do Dr. Andrew Weil, que ajuda a acalmar o sistema nervoso e reduzir a ansiedade. Também oriento a meditação com foco no lado espiritual, respeitando as crenças individuais do paciente, como forma de reconexão interior e alívio emocional. A aromaterapia com óleos essenciais é aplicada de forma complementar, escolhendo essências com propriedades calmantes, energizantes ou equilibrantes, conforme o estado emocional e espiritual da pessoa.Este tipo de cuidado mais atento e ampliado tem demonstrado resultados muito positivos, especialmente no idoso, que muitas vezes acumula dores físicas e emocionais ao longo da vida. Esse cuidado individualizado faz toda a diferença no bem-estar e na autonomia dos nossos pacientes.


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Tratamento Emocional e a Aromaterapia com Óleos Essenciais

As dores emocionais têm impacto direto nas dores físicas. Situações de stress, ansiedade ou tristeza podem agravar tensões musculares, aumentando a sensação dolorosa. Neste sentido, os óleos essenciais — como lavanda, hortelã-pimenta ou laranja doce — são aliados importantes. Utilizados em difusores ou massagens, ajudam a equilibrar o sistema nervoso e a reduzir os níveis de cortisol, promovendo bem-estar geral e aliviando a dor de forma indireta.


Laser ILIB e Pontual: Uma Abordagem Inovadora

Outra técnica bastante eficaz que utilizo é a aplicação do Laser ILIB (Intravascular Laser Irradiation of Blood) em conjunto com o laser pontual no local da dor. O ILIB melhora a oxigenação dos tecidos e a resposta inflamatória do organismo, enquanto o laser pontual atua diretamente na área afetada, neste caso, o bíceps femoral. Apesar da dor irradiar muitas vezes para o joelho, é essencial reconhecer que a origem pode estar no próprio músculo da coxa. Tratar o local exato da lesão evita abordagens ineficazes e acelera a recuperação.


Conclusão

A medicina integrativa permite olhar para o paciente como um todo — corpo, mente e emoções —, oferecendo tratamentos mais eficazes e menos invasivos. O trabalho da enfermagem, aliado ao uso de tecnologias como a eletroestimulação, laser e aromaterapia, proporciona uma resposta clínica mais rápida e sustentável. Para quem sofre com dores no bíceps femoral, esta abordagem representa não só alívio, mas também qualidade de vida.


Quer saber mais ou agendar uma avaliação? Entre em contato conosco e descubra como a medicina integrativa pode transformar o seu bem-estar.


 
 
 

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